BEN&JERRY’S MUDA NOME PARA BI&JERRY’S EM CAMPANHA SOBRE BISSEXUALIDADE NO DIA DO SORVETE

Ben&Jerry’s tem uma longa história junto à comunidade LGBTQIAP+ e quer ir além do foco meramente comercial do Dia do Sorvete para promover mais uma iniciativa de ativismo da marca, destacando também o Dia da Visibilidade Bissexual. Nesta sexta-feira (23), o Bi entra no lugar do Ben, e a empresa adota Bi&Jerry’s na sua comunicação visual.  

A bandeira bissexual (rosa, roxo e azul) também aparece impressa nos cartazes das lojas físicas. Nas redes sociais, os perfis da Ben&Jerry’s ganham o avatar com o nome Bi&Jerry’s acompanhado de dois emojis de coração, rosa e azul, representando a bissexualidade. 

A campanha Bi&Jerry’s foi idealizada pela agência Ogilvy e busca a conscientização do consumidor. O Twitter será a principal plataforma para a estratégia em apoio à causa. Uma das grandes sacadas da campanha aparece na promoção desenvolvida para os consumidores, inspirada na comunidade bissexual para este dia. As pessoas que têm preferência por dois sabores diferentes poderão levar duas bolas de sorvete pelo preço de uma. Em outras palavras, no dia 23, o consumidor leva o dobro de sorvete pagando apenas por uma casquinha. 

Para a responsável pela comunicação da marca na Ben&Jerry’s, Luzi Santana, a sociedade busca cada vez mais um propósito além do simples ato de consumir. “Não é de hoje que as empresas vêm adotando um novo posicionamento atrás das emoções que envolvem o produto”, diz. “A comunicação assertiva é aquela que emociona e contribui para a construção de um imaginário coletivo inclusivo”, acrescenta. 

Já na avaliação o executivo da Ogilvy "Enquanto profissionais de comunicação, precisamos cada vez mais colocar a nossa criatividade à serviço das necessidades urgentes da sociedade e da nossa cultura", afirma Gabriel Nogueira, Content Strategist Lead da Ogilvy no Brasil. Para ele, esse é o mínimo que poderia ser feito. "Ainda somos o país que mais mata pessoas LGBTQIAP+ e isso se dá, também, pela falta de visibilidade de muitas letras do movimento, que não tem o devido protagonismo e quando não são apagadas, são questionadas." 

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